Os últimos tempos têm sido tão maus que estou a precisar de um pastel.
Cá vai, então, a variação poética pessoana (inspirada no "Mar Português" do autor da Mensagem ou mais precisamente nos versos "Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena"), orientada para registo publicitário do tão necessitado pastel:
Fotografia a um porta-guardanapos muito "poético" ou pessoano.
Mesmo com a fome a não ser grande e depois de me ter cruzado com almas tão pequenas, tudo vale a pena para combater sinais deste mundo (por vezes tão familiares), como a hipocrisia, a acidez e tomadas de decisão que estarão sempre na orientação contrária ao pretensamente desejado (se é que alguma vez o foi). Decididamente há quem goste de destruir, em vez de construir, nesta vida.
Felizmente, há outros exemplos, talvez não tão próximos (ou talvez mais ainda), mas bem melhores: procuram manter os laços, oferecem / dedicam músicas, fazem sentir que precisam de mais alguém e muito se esforçam para que os tempos ainda sejam de convívio salutar; sorrisos sérios, credíveis e afáveis. Em suma, almas grandes que lembram o que deve ser valorizado e que merecem mais ser ouvidas do que as outras... as pequenas.
Nada como estes bons exemplos ou a ficção literária / poética - ou ainda a publicidade nela inspirada - para fazer esquecer as incomodidades criadas para e numa realidade cada vez mais intolerável.
Felizmente, há outros exemplos, talvez não tão próximos (ou talvez mais ainda), mas bem melhores: procuram manter os laços, oferecem / dedicam músicas, fazem sentir que precisam de mais alguém e muito se esforçam para que os tempos ainda sejam de convívio salutar; sorrisos sérios, credíveis e afáveis. Em suma, almas grandes que lembram o que deve ser valorizado e que merecem mais ser ouvidas do que as outras... as pequenas.
Nada como estes bons exemplos ou a ficção literária / poética - ou ainda a publicidade nela inspirada - para fazer esquecer as incomodidades criadas para e numa realidade cada vez mais intolerável.
Toca a comer o pastel, para compensar o(s) tempo(s) perdido(s), para não pensar no(s) que estará(ão) ainda para mais se perder.
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