Uma mesa grande de gente muito boa.
Depois de saber que fiquei colocado na minha primeira prioridade de concurso, sinto-me dividido entre a vontade de sair e a pena de não poder levar comigo quem fica.
É um ciclo que se fecha com cerca de vinte anos, para abrir um outro que não sei se será tão feliz quanto o primeiro, mas que está na linha dos meus desejos. Deste, fica-me a satisfação de ter cumprido um papel que julgo positivo, pela presença de alunos e profissionais que me ajudaram a crescer no exercício das minhas funções e nos afetos que nos ligaram.
Há quem defenda que a construção da nossa identidade se faz pela perceção que os outros têm de nós e do que fazemos. Devo ter feito alguma coisa de bom. Acho que também somos o que outros nos impelem a fazer, e nisso tive bons exemplos para seguir (porque foram tão iguais a mim) e para ensinar (por me deixarem fazer aquilo de que mais gosto).
Há quem defenda que a construção da nossa identidade se faz pela perceção que os outros têm de nós e do que fazemos. Devo ter feito alguma coisa de bom. Acho que também somos o que outros nos impelem a fazer, e nisso tive bons exemplos para seguir (porque foram tão iguais a mim) e para ensinar (por me deixarem fazer aquilo de que mais gosto).
Disse-me uma colega: "A quem muda Deus ajuda". Nunca quis tanto que um provérbio se concretizasse.
Assim o espero - para fazer a mudança e para continuar a fazer tão bem quanto o poema que me foi dedicado. Por ora, resta-me agradecer a presença, as palavras, os gestos, os versos, as T-shirts, um chapéu de letras, uma flor... e o convívio, a consideração, o encontro, os abraços, o sabor de um momento que ontem me soube muito bem.
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