Assim se evocam e marcam os dias.
Ontem celebrou-se o 25 de abril. O dia seguinte, o de hoje, começou com poesia à porta: Zeca Afonso, Jorge de Sena.
Da poesia ao canto, afixados à porta (Foto VO)
Prosseguiu-se, à hora de almoço, com a voz: ouvir poesia dita a um público atento, partilhando os valores da liberdade que se vivenciam e testemunham na causa pública que (n)os une. Foi o momento de Sophia, de Torga e de quem fez do verso base de expressão para um ideal lutado, conquistado e reafirmado.
No regresso ao trabalho, na minha secretária, dois cravos vermelhos e uma pequena nota, em caligrafia cuidada, fizeram-me sorrir, libertaram-me de algumas tensões do dia; fizeram acreditar que vale a pena acreditar, apostar e correr o caminho da esperança e pelo bem que se traz à vida.
Impõe-se agradecer a quem fez do 26 de abril continuação da celebração: ao 11º E pela presença, pela poesia e pela voz; à Joana Rocha e à Leonor Oliveira, do 11º L, pela procura, pela oferta e pelas flores verdes rubras; às professoras que fizeram recordar a liberdade de ontem como herança de hoje (a todo o tempo retomado), pelo exemplo e pelo empenho testemunhados.
Assim se revê e se (re)vê História e histórias que importa ter presente(s).
Abril é para todos os dias que o Homem queira ver celebrado com as cores da liberdade.
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