quarta-feira, 28 de junho de 2023

Mont Saint-Michel

      Qual peregrino, em terras gaulesas, mais precisamente na Normandia.

      Em local fortemente marcado pela espiritualidade, a abadia do Mont Saint-Michel é um exemplo de arquitetura medieval excecional, prova de edificação prolongada ao longo dos tempos (dos séculos XI e XII à construção do claustro e refeitório dos séculos XIII ao XVI).
     A muralha do século XIV configura uma fortificação que, outrora, protegia a ilha das marés e, durante a Guerra dos Cem Anos, das incursões inglesas que atravessavam o canal da Mancha - daí também representar um forte símbolo de identidade nacional.

Vídeo com apontamentos fotográficos do passeio escolar do AEML (Vídeo VO)

    Aclamado local de peregrinação, juntamente com Roma e o Caminho de São Tiago, o Mont Saint-Michel foi percurso das romagens mais significativas do oeste medieval, a ponto de ser considerado uma das mais importantes cidades-santuário europeias.
    Crê-se que os mil e trezentos anos de história do local iniciaram em 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra de São Miguel Arcanjo (Saint-Michel).

   Hoje o monumento beneditino recebeu mais um admirador - inclusive da caixinha de bolachas salgadas comprada na Grande Rue. Motivo para regressar um outro dia?

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Balanço do dia

     Aqueles momentos que marcam o dia... a vida.

   No termo de um dia de trabalho exaustivo, no qual nem vale a pena contar as horas passadas em azáfama contínua - entre o sufoco e as múltiplas situações a que importa dar resposta(s) -, chega o momento em que o sofá deixa rever o vivido e o sentido.
    E o que verdadeiramente importa é recordar aquele momento em que te chamam para registar numas T-Shirts brancas a mensagem de que houve atos e afetos suficientes para, após algum tempo e nem com um ano completo de trabalho conjunto, me acharem merecedor de tal honra; ou aquele em que, depois de doze anos, recebo a visita de quem, como ex-aluna, me quis visitar na escola que não foi dela e fez sublinhar que ser diretor não é tão importante como ser professor (não me esqueço, nem quero esquecer disto, apesar da função em que, por ora, estou); e também o que me fez dar um abraço a quem, pelo prémio recebido, eu quis demonstrar o orgulho que um agrupamento e um antigo professor têm pelo bem e (muito) bom que fez. Revivo, inclusive, aquele instante de um final de ano letivo, quando, na avaliação que fazia dos desempenhos de um jovem, lhe transmiti que o classificava com uma nota acima do que havia demonstrado, embora eu sentisse que poderia ser ainda mais. Confirmei-o, algum tempo mais tarde.
      No final deste mesmo dia, bem para lá das horas razoáveis de permanência no local de trabalho, ainda houve tempo para um sorriso de um assistente operacional que vinha lembrar "está quase!", dando a força necessária para o que estava por cumprir - um gesto não muito diferente de outros que me vêm tirar do gabinete e das comunicações urgentes, para me levar a instantes que, agora, recupero como sinais de que algo devo ter feito (bem) para tanta recompensa.

        De uma forma ou de outra, os cansaços dissipam-se com tantos desses sinais. Felizmente, vivo-os.

sábado, 3 de junho de 2023

Felicidade(s)

      Aprender a ver o positivo: uma questão de perceção, sem o propósito de reclamação.

   Quando o sentido crítico surge pela negativa e se fica pela declaração de impossibilidades injustificáveis, o foco do pessimismo instala-se (condicionado ou limitado  a ver e a ler o que não traz esperança).
      E se o que parece menos se tornasse mais?
      Tudo se revela com a seguinte imagem de "As Filas da Vida":

Imagem colhida do Facebook, à espera de uma leitura da esperança.

    Procurar na esquerda a confirmação do comum impede de ver na direita o que esta ainda consegue (de)mo(n)strar. Poucos, mas bons, aí estão os que interessam: os que ajudam e os que incentivam.
     No meio não está a virtude (e garanto que nada tem a ver com a construção "brasileira" do título da porta, que escancaradamente é aberta por quem frequentemente nada tem a ver com o assunto). 
     Entre os que fofocam (bisbilhotam ou mexericam - venha o Diabo e escolha o léxico!) ou criticam, domina essa maioria por vezes tão inoperante, tão improdutiva! Está aí para estagnar, impedir avanços, dificultar caminhos, adiar o que interessa alterar a pretexto de formalismos e formalidades desajustados. Como se um papel fosse só por si mais importante do que o que nele pudesse estar escrito. 

      Prefiro a lateralidade de leitura que, iniciando na direita, destaca o que importa. Seguir para a esquerda é consciencializar dessa evidência de peso improdutiva. Não me fico pelo que esta última dá (ou melhor, não dá), particularmente quando o bem de muitos e/ou dos que mais precisam fica à mercê de uma não resposta. 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Vá lá! Do mal o menos!

    Acertaram nalguma coisa.

    Nem as fotos da documentação exposta na escola ou as da entrada do edifício deram para identificar corretamente o patrono:

Patrono, desculpa-os, que nem sempre sabem o que escrevem (foto VO)

    Manuel Laranjeira com sobrenome reconfigurado. A falta de alguma coisa, por certo! Não é digno do patrono. Há que o reconhecer melhor.

   Vá lá! Escreveram bem o meu nome (sem 'c' e com acento no 'i'), sem me terem perguntado como o fazer.