2023 dá sete! Aí está: 2+0+2+3. Se for 20+23 resulta em 43. Antigamente dizia-se "Noves fora sete".
Já aqui se tratou da magia do sete. Preferia abordar o ano mágico que está para vir.
Fica a expectativa. No final, confirma-se ou infirma-se. Faça-se, contudo, para que assim seja: ano de esperança, de perfeição, de magia.
Segundo as cartas do arcano maior, no Tarot, o sete configura-se com dois cavalos ou dois corpos dianteiros a arrastarem uma espécie de carruagem, montada sobre duas rodas, coberta por um dossel. É como se estivessem fundidos num carro, mas cada um andando para o seu lado (lembrando que, entre o bem e o mal, há o livre arbítrio, a escolha). Vê-se, ainda, um homem coroado, com um cetro na mão direita e a esquerda junto a um cinto dourado, sugerindo um rei ou líder na condução do caminho, do percurso a fazer. Na parte da frente do carro, há um escudo com duas letras, a variar conforme as edições das cartas.
Designada por "O carro" ou "A carruagem", a carta sete simboliza a contemplação ativa, o repouso, a vitória, o triunfo, a superioridade e a razão. É ainda interpretada como o êxito legítimo, o avanço merecido, talento, dons e capacidade, tato para governar, diplomacia e direção competente, confiança e caminho.
Há quem se refira às maravilhas do mundo (antigo ou contemporâneo, tanto faz). Independentemente de quais sejam ou de que tempo, são sete - o número entendido como completo e perfeito; o que se define pela totalidade, pela consciência, pelo sagrado e pela espiritualidade. Fechado o ciclo, traz consigo o cenário da renovação. Ao fechar de um ano, abra-se outro, a descobrir, renovado.
Há quem se refira às maravilhas do mundo (antigo ou contemporâneo, tanto faz). Independentemente de quais sejam ou de que tempo, são sete - o número entendido como completo e perfeito; o que se define pela totalidade, pela consciência, pelo sagrado e pela espiritualidade. Fechado o ciclo, traz consigo o cenário da renovação. Ao fechar de um ano, abra-se outro, a descobrir, renovado.
O uso do número sete na Bíblia, por exemplo, aponta para a ideia de plenitude ou a perfeição de algo ou alguém, como se lê: na criação do mundo e o dia de descanso, no Génesis; na persistência do perdão no sete e seus múltiplos, quando, no Novo Testamento (Mateus 18:22), Jesus menciona a Pedro a capacidade de perdoar "até setenta vezes sete”; na plenitude espiritual, representada no livro do Apocalipse (que, representativo do curso de um ciclo, se abre a novas descobertas, tal como o termo o sugere no grego antigo).
Venha o 2023, mais a magia positiva do sete! Boas saídas, ótimas entradas e o melhor do ano para todos!