Alguns dizem que já chegou há muito!
Talvez pelas compras, pelos presentes, pelas filas nas lojas, pela azáfama dos preparativos do jantar ou da ceia. A iluminada reunião far-se-á, contudo, na noite escura que chegará. Com mais ou menos embrulho, saco ou laçarote colorido, os fumos das cozeduras mais os cheiros das frituras e doçuras estão para aparecer e animar as casas, cujas janelas embaciadas piscam à luz dos pinheiros enfeitados ou dos candeeiros da rua acesos.
Hoje, com os votos de boas festas, dou a saber que me cruzei com o Pai Natal:
(Re)Encontro com o Pai Natal,
pelas ruas de Espinho
(Foto VO)
(Foto VO)
Cruzei-me com o velho Pai Natal
numa concorrida rua de Espinho.
No vermelho e branco do mural,
faltava o verde tom do azevinho;
não o da esperança, tão especial,
adocicada de calor e de carinho,
no seio de família una, tão igual
à que de Nazaré a Belém fez caminho.
Assim (re)nasce o menino, afinal:
a todo o tempo, com pão e vinho,
festeja-se, em espírito fraternal,
a vinda de novo ciclo, tão alvinho
quanto o inverno queira dar sinal.
festeja-se, em espírito fraternal,
a vinda de novo ciclo, tão alvinho
quanto o inverno queira dar sinal.
Não vi as renas, não trazia prendas para ninguém, piscava-me o olho e fazia-se pintado de um pensamento a lembrar presença e família.
Preparando a noite da consoada, sejam a presença e a família razões para ela ser mais celebrada. BOM NATAL!
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