Nova sexta-feira 13, ora pois então.
Reza a tradição que é dia de azar, conforme já se explicou em apontamentos anteriores. Vários factos, mais ou menos supersticiosos, mais ou menos históricos assim o entendem.
No Tarot, a carta do arcano maior número treze, é verdade, representa a Morte. Contudo, entendida esta última como fim de um ciclo não significa, definitivamente, o fim de tudo. Simboliza não a perda da vida, mas uma transformação de relevo, uma fase de desprendimento a dar lugar ao renascimento. Como uma forma de libertação (de desapego ao que possa representar a crise, o negativo), é uma "morte" ansiada.
A imagem de um esqueleto a manejar a foice sobre um campo de pessoas, por mais assustadora que pareça, traz consigo a leitura da passagem, do transitório para uma nova etapa. Em hora de mudança, é tempo de superação.
Associar isto tudo a uma sexta-feira é razão para, pelo menos, suspirar pela mudança: a do fim de semana que se anuncia. Nem pela parascavedecatriafobia nem pela frigatriscaidecafobia.
Não sou, de facto, tricaidecafóbico. Sou pela leitura da mudança. Venha ela! Afinal, prefiro uma sexta-feira 13 a qualquer segunda-feira de outro número que seja.
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