sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Uma noite depois de muitos dias

    Trocou-se a sala de aula por um restaurante.

     Para alguns, foram anos de convívio; para outros, apenas um - prova de que não é necessariamente o tempo que faz a questão.
   Não obstante as diferenças, lá estavam todos à hora combinada, sem manuais, sem cadernos, sem apontamentos. Sãos, brilhantes, crescidos.
     O entusiasmo dos que entraram no ensino superior cruzou-se com a alegria do reencontro para os que, mais ano menos ano, lá estarão também; com uma festa de aniversário com direito a "Parabéns a você" e a "ÉFE - ERRE - A"; com o convívio que, demorado ou breve, fez questão de se (a)firmar, para sublinhar o quanto valeu a pena tudo o que se conseguiu.
      No fim, um poema.


     Foram simples versos para um momento que se quer repetido à última sexta-feira de setembro, dos anos que estão para vir.

     O regresso a casa, depois de uma semana de trabalho e do desejado reencontro, não deixou de ter ecos de saudade, das aulas de 12º ano numa turma que, por variadíssimas razões, dificilmente vai ter par.

6 comentários:

  1. Pelas tuas palavras e pela beleza dos trabalhos (desta vez, pelos vistos, não obrigatórios, vê-se que foi belo o (re)encontro.

    Continuem a celebrar tão boas memórias.

    Abraço
    M.

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    1. Sabe bem ter vivido com um grupo como este.
      Vai ser uma das boas memórias da ESG, por certo.
      Obrigado por teres "apanhado" a carruagem!
      Beijo

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  2. Meu caro Vítor,

    Do momento noturno não falo porque não sou carta desse baralho, feito agora Éden de Afetividades!
    Falo do soneto.
    Já há algum tempo te disse que esta era a tua medida!
    Hoje comprovo-o. Fluído como o tempo que nos transfigura, o mesmo tempo que nos (con)funde as vozes e nos impele à busca incessante da nossa, assim se fez o soneto.

    Roubo-te um verso, digno dos maiores: "Cresceu o ser ao comungar-se o tempo;" É o quinto do poema e vejo nele o pulsar do teu soneto.

    Não sei até que ponto este Mozart a que agora me entrego, interpretado por Elisabeth Schwarzkopf, se intromete neste meu comentário. Mas ele é tão melodioso, líquido... como o teu "Para um momento feito èden"!
    Beijinho e continua na busca desse Éden feito de tantas cores, de tantas vozes.
    IA

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    1. Deus meu!
      Babei!
      (Aguarda-me Pessanha, que ainda te roubo o nome para pseudónimo!)
      Beijinho.
      Obrigado.

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  3. A verdade é que foi fantástico, o reencontro! Se fomos uma turma que dificilmente terá par, foi porque também nos foi permitido pelos nossos "superiores". Pois também eles são um grupo que em nada nos fica atrás!! :')

    Beijinhos

    P.S.- Se não for antes, até à última sexta do mês de Setembro! ;)

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  4. Em nome desses "superiores", muito obrigado.
    Beijinhos.
    PS: Até lá.

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