terça-feira, 6 de agosto de 2013

Frescuras... desnecessárias

    Por mais que seja apreciador de café...

   Em tempo de férias e de calor, vem a publicidade lembrar que os oásis existem por maior que seja o deserto.
    Também a frescura chega. E mesmo para os que, como eu, não morrem por gelados, não deixa de haver café propício ao calor dos dias.
    Na tentação do produto, pena é que a publicidade apresente o mau exemplo: um acento gráfico que não devia existir.
  Erro comum este o de se colocar acento nas palavras terminadas com o sufixo "zinho". Tendo este último duas sílabas e estando o acento fónico na penúltima, naturalmente a palavra com ele derivada tornar-se-á grave. Logo, diz a regra habitual e geral do Português, não há necessidade de acentuar graficamente a palavra.
     Uma empresa como a "Olá" devia primar pela qualidade dos produtos que anuncia, não vá um apreciador de café coincidir com um professor de Português e denunciar a má publicidade concebida.

    ... não há frescuras destas que quebrem o gelo. Apetece dizer que é café zero na língua.

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