Não é um quadro nem uma janela de pedra.
Ao longo do caminho, há um muro de pedra onde muitos se sentam para ver o mar, respirar a maresia, olhar o céu pintalgado de várias cores e ver o sol esconder-se lá para a linha do horizonte.
Ao nível dos tornozelos e dos pés, ficam uns mirantes tão baixos que alguns olhos não veem, de tão altivos e sobranceiros que estão para o que o chão lhes oferece.
Baixo-me, deito-me e capto a paisagem:
Um retângulo de horizonte, céu e mar (Foto VO)
Parece um quadro, uma moldura de pedra envolvendo um leito oceânico ondulante, que vem a terra e deixa o céu entregue às cores quentes de um sol que ninguém já vê.
A pedra encaixilha os sulcos do mar, o céu alilazado e um horizonte dourado pelo sol posto.
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