Uma versão musical que, em dueto, resulta numa peça singular.
Tens os olhos de Deus
E os teus lábios nos meus
São duas pétalas vivas
E os abraços que dás
Rasgos de luz e de paz
Num céu de asas feridas
E eu preciso de mais
Preciso de mais
Dos teus olhos de Deus
Num perpétuo adeus
Azuis de sol e de lágrimas
Dizes: fica comigo
És o meu porto de abrigo
E a despedida uma lâmina
Não preciso de mais
Não preciso de mais
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Lá vem a noite
Faz-te mais perto
Amarra assim
O vento ao corpo
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Embarca em mim
Tens os olhos de Deus
E cada qual com os seus
Vê a lonjura que quer
E quando me tocas por dentro
De ti recolho o alento
Que cada beijo trouxer
E eu preciso de mais
Preciso de mais
Nos teus olhos de Deus
Habitam astros e céus
Foguetes rosa e carmim
Rodas na festa da aldeia
Palpitam sinos na veia
Cantam ao longe que sim
Não preciso de mais
Não preciso de mais
Vídeo oficial do original (no álbum "Moura", de 2015)
A letra de Pedro Abrunhosa e o canto de Ana Moura são combinação perfeita para um fado-canção que ganha também com a interpretação do compositor. Assim se apresentou televisivamente (na TVI, primeiro, na RTP-1, hoje, em "A Casa d'Amália") esta composição tão genuína nas sonoridades e no texto:
Versão em dueto de "Tens os olhos de Deus"
(emissão televisiva da TVI)
TENS OS OLHOS DE DEUS
E os teus lábios nos meus
São duas pétalas vivas
E os abraços que dás
Rasgos de luz e de paz
Num céu de asas feridas
E eu preciso de mais
Preciso de mais
Dos teus olhos de Deus
Num perpétuo adeus
Azuis de sol e de lágrimas
Dizes: fica comigo
És o meu porto de abrigo
E a despedida uma lâmina
Não preciso de mais
Não preciso de mais
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Lá vem a noite
Faz-te mais perto
Amarra assim
O vento ao corpo
Embarca em mim
Que o tempo é curto
Embarca em mim
Tens os olhos de Deus
E cada qual com os seus
Vê a lonjura que quer
E quando me tocas por dentro
De ti recolho o alento
Que cada beijo trouxer
E eu preciso de mais
Preciso de mais
Nos teus olhos de Deus
Habitam astros e céus
Foguetes rosa e carmim
Rodas na festa da aldeia
Palpitam sinos na veia
Cantam ao longe que sim
Não preciso de mais
Não preciso de mais
O cruzamento com a boa música portuguesa tem acontecido a diferentes tempos, mas com zonas comuns de reconhecimento. A voz de Ana Moura tem sido uma das constantes.
Do álbum "Moura" (o sexto, da fadista - 2015) vem o original. Cinco anos depois, está aí umas das composições, com novas interpretações.
Sem comentários:
Enviar um comentário