Na partilha de mais uma foto, faltava o texto feito letra.
Na minha mira, estava algo mais do que a geologia deixava ver.
Foto de Nuno Miguel Pires Correia
Surgiram, então, os versos:
AREAL AO NORTE
perderam também a cor do céu;
na aragem e pelo vento varridas,
têm nos grãos sinais de escarcéu.
Imagem e texto, figura e legenda...
Foi mais uma tentativa para que geologia rimasse com poesia, na ampulheta desta vida cronometrada por grãos de areia moldados por vento e mar.
E diz ele que é mais arrumador que poeta!
ResponderEliminarE faz uma quadra que não precisaria da imagem para nada, porque ela "mostra" tudo. Até é recuperado o significado primeiro de "escarcéu", sem negligenciar todos os outros, até porque a palavra "vento" também é sinestesia...
E ainda bem que são só sinais, o que significa que a tempestade já passou.
Temos poeta!
bjinho e continuação de boas férias (quase no fim)
IA
Tem que haver sempre um ou mais motivos para a escrita: as imagens-fotos ou as imagens da vida, que se juntam às representações que delas fazemos.
ResponderEliminarNão me vejo como poeta nem pouco mais ou menos. Aproveitando o resto da tua mensagem, que agradeço, poderei quando muito ser arrumador de palavras num (pequeno) texto em verso.
Na fotografia a tempestade já passou, é certo. Fosse assim na e com a vida.
Bj.