É certo que o tempo era outro, o mesmo sucedendo com a escrita.
A economia é um princípio que também afeta a linguagem, mas, daí a tanto, é bom que haja contenção.
Assim se lia numa tenda de vendas e serviços, em plena feira medieval de Santa Maria da Feira, a troco da compra de um escudo (com brasão) e de uma espada: *GRATIS.
Já lá diz a regra ortográfica: as palavras graves (ou paroxítonas) com a aberto, e ou o semiabertos, i ou u na sílaba tónica levam acento gráfico agudo sempre que terminam com 'i' ou 'u', seguidos ou não de 's'.
A regra é antiga, apenas com alguma variação para o Português do Brasil, dada a sonoridade de algumas vogais que, na fala dessa variedade, se apresentam como semifechadas (logo, utilizando, na escrita, um acento circunflexo - ex.: 'tênis', 'ônus', 'bônus').
E quanto a isto, não há acordo ortográfico possível (para bem de ambas as variedades linguísticas - a continental europeia e a não europeia).
Que seriam do bónus, da íris, do júri, do lápis, da miosótis, do ónus e do ténis sem o acento? Simples: um exercício de curiosidade: ler essas palavras todas como se fossem palavras agudas. No mínimo, estranho! Ora, da mesma forma, há que ler a última palavra da foto.
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