quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O que é nacional é bom! E do Porto melhor ainda!

     Já foi slogan publicitário para as bolachas "Nacional". Agora, é mais para escrever sobre uma música.

    Há já algum tempo que tenho vindo a ouvir, na rádio, uma canção que aprecio. Há dias, descobri que é uma jovem voz portuguesa portuense a cantar em inglês. Já não é a primeira vez que me espanto com o facto, mas isto de esperar que só o estrangeiro tem qualidade é falácia e das maiores. Particularmente quando a pessoa está mesmo próxima de nós.
   Tudo a propósito de Kika - abreviatura de Francisca Osório de Castro -, uma das mais recentes revelações da música portuguesa, ainda que conte já com cerca de três anos de reconhecimento nas playlists das rádios nacionais.
    Por ora, a coincidência do meu gosto com os tops está certeira. Nem sempre foi assim, mas é-o com Colorblind:

Vídeo oficial do single de Kika - Colorblind (2016)

It's already time to go it breaks my heart
Once again we didn't say things
I know the answer to the question in your eyes
If I could only dare to tell you

Won't you be my baby
Please stay make me whole
Cause I

Never knew 
The colour blue
Until I was losing you
I've been colorblind
I don't know what to do
Cause baby I believe that I'll be broken
Until you're mine,
Till you're mine
(no, no, no)

If I gathered up my courage with a kiss
Would you welcome the affection
Is it wrong is it right to feel like this?
Are you feeling the connection?


Maybe I've had enough
And you know I'm not that tough
Thinking about a future without you in it
I've never felt something like this
I can't take it anymore
Don't you understand?

Won't you be mine
Be mine.

     Quem não desejaria ser cego à cor, quando esta é portadora das tonalidades da tristeza e da dor? Talvez ninguém o devesse desejar, porque na alegria e na dor há que (vi)ver.

     Um belíssimo instrumental de guitarra, bateria e piano, com uma interpretação vocal interessante para uma letra típica para apaixonados.

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