Como estamos de política no mundo? Mal, cada vez pior! Ainda mal!
O problema maior parece ser mesmo o de alguns políticos que, no mundo, não veem nem ouvem o que (algum d)o povo ainda lhes quer mostrar: denúncia do exercício de um poder que só eles pensam ter, a título de controlo de um sentido de democracia a todo o tempo vaiado, sentenciado, sentido como ameaçado.
Vaidosamente, e depois do golpe levado a cabo para a destituição da presidente Dilma Roussef, os Jogos Olímpicos e os Paralímpicos 2016, no Brasil, são declarados abertos pelo presidente em exercício, Michel Temer, entre alguns aplausos e intensas, ruidosas vaias olímpicas:
Políticos apupados no contexto do Desporto (montagem)
Arrogantemente, o recém-eleito Donald Trump exige desculpas ao elenco de "Hamilton” -musical da Broadway a representar a aspiração dos colonos à construção de um país -, depois de os atores, em palco, se terem dirigido ao próximo vice-presidente, Mike Pence (que assistia ao espetáculo), apelando a que a recentemente eleita presidência republicana trabalhe para o bem de todos os americanos, na sua diversidade e totalidade de cores e de crenças. O apelo é inspirador (antecedido do agradecimento pela presença e orientado para as expectativas de quem pretende ver consolidados os valores, nomeadamente fundacionais, e os direitos inalienáveis do povo da América); Trump sente-se incomodado. Assim aconteceu, com os aplausos do público espectador:
Um musical com um apelo final, para o bem da democracia
Quando a arte (teatro) e o desporto (jogos olímpicos) denunciam os desgovernos de dois grandes do mundo (Brasil e Estados Unidos da América), talvez fosse de equacionar quais os perigos gerados por aqueles que dão ou são a cara da (suposta) democracia, para não se cair nas malhas de um crescente populismo (também decorrente do descrédito que grassa no mundo).
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