A tarde, entre o cinzento e o foco de luz, estava para contemplação.
E assim aconteceu.
Primeiro, mais próximo, um mar de prata irradiado de luz chamou a atenção. Vinha ela de um sol encoberto por nuvem densa (é sempre bom saber que ele está lá, apesar da densidade e da persistência do que se mostra sombrio).
Mar de prata irradiado de luz (Foto VO)
A panorâmica parecia estar em camadas, tal como a vida (ora feita de instantes felizes ora marcada por adversidades).
Depois, mais distante, via-se um céu num borratão de brancuras dispostas em dispersão espiralizada; em estado de ebulição.
Das brancuras dispersas ao areal banhado na praia Bocamar (Foto VO)
Foi assim um fim de tarde deixado à liberdade de uns momentos compassados em pé ante pé e por olhares à espera de disparos fotográficos.
No regresso, havia mais sombra a fazer-se noite.
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