quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Constatações linguísticas

      A verdade de algumas produções comuns da língua em uso.

     Há pequenas chamadas de atenção que são tão verdadeiras que chegam a assustar olhos e ouvidos:


Apontamentos entre o empréstimo anglófilo e o português desvirtuado (Imagem colhida do Facebook)

     Poderia acrescentar-se, no princípio, muitos outros casos, oriundos de outras línguas (da 'lingerie', do 'divan' e da 'toilette' franceses ao '¡Gracias!', 'cartilha' e 'muchacho' espanhóis); no final, o indiferenciado 'obrigada', os *'friados', os *'príncepes' e o *'femenino', mais o *'líder' para a marca 'Lidl' ou o interjetivo 'prontos' (para não mencionar outras deformações morfológicas).
   A defesa e a utilização do empréstimo (também conhecido como estrangeirismo pelos comuns falantes) são evidências de uma língua viva, por norma, moderna (por mais antiga que seja a sua origem). Bem mais crítica é a deturpação que esta tenha na escrita e na oralidade do seu uso. Os casos apontados são apenas alguns, de realizações que, entre o popular e o familiar, o informal e o formal, ainda se reveem no dia-a-dia sem fronteiras conscientes do que deva ser dito ou escrito.

     Um processo natural em todas as línguas, que distingue tipicamente quem dela sabe e usa dos que só a usam. 

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