segunda-feira, 21 de maio de 2012

"Staying alive"... no more

    Bee Gees: nome para um grupo que animava as discotecas da minha juventude. Dos três irmãos Gibb, Robin faleceu hoje, aos 62 anos, numa luta contra a doença do tempo: o cancro.

   Barry, o sobrevivente, vê-se assim separado de Maurice (2003) e de Robin, com os quais se dedicou à música, tendo formado um conjunto musical responsável por sucessivos sucessos em vários estilos musicais (rock psicadélico, balada, disco, música country, R&B entre outros), muito reconhecido na tonalidade de voz dos falsetes. De relevo foi também o contributo do grupo e de Robin, em particular, para êxitos compostos para outras vozes, nomeadamente as de Barbra Streisand, Diana Ross, Dionne Warwick, Celine Dion; a dos Destiny's Child; a de Dolly Parton e Kenny Rogers.
   Entre os vários número 1 do Top de vendas musical e os milhões de cópias vendidos, nove Grammys contam-se entre os prémios com que foram agraciados. "Saturday Night Fever" e "How Deep is your Love" são dois dos 'hits' dos finais da década de 70.
    Robin Gibb foi um dos irmãos que arriscaram uma carreira a solo, a nível quer do canto quer da composição.
   Entre as suas últimas composições conta-se a da sua participação no álbum The Titanic Requiem, por ocasião do centenário do naufrágio do Titanic - um trabalho de tonalidade clássica, realizado em conjunto com o filho RJ.


   "Don't Cry Alone" dá-nos a escutar a voz de Robin Gibb.

    No dia de hoje, fica o registo de que "Staying alive" é condição das obras; não do físico humano. Em tempo de morte, fica a harmonia e a magia da música feita pelo homem.

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