Depois das assíntotas, tinha que vir mais esta, bem mais familiar.
R: A ilustração já responde à questão. Dois dados distintos estão implicados na correção: um que se prende, na grafia, com a queda das consoantes mudas c e p; outro com a utilização de hífen nos compostos. Ora, se a propósito do termo simples 'recta' ´se passou a grafar 'reta', o mesmo se diz para o segundo termo da palavra composta. Quanto ao primeiro termo, de origem culta (do latim) a significar 'meio, metade' e a revestir, ainda, as noções de 'quase', 'metade' e 'um tanto' ( > semibreve, semiconsciente, semifinal), por norma perde o hífen, com exceção das seguintes situações:
i) quando o segundo termo começa com 'h' ( > semi-hospitalar, semi-hodierno);
ii) quando o segundo termo inicia com a mesma vogal com que fecha o pseudoprefixo ( > semi-integral; semi-independente; semi-internato).
No caso da questão, por não se encontrar em nenhuma das situações anteriores, retira-se o hífen e passa a ter-se a grafia 'semirreta' (eliminação do 'c', aglutinação gráfica dos termos e duplicação da letra 'r', para ser lido com o som da vibrante múltipla).
Na mesma linha de conduta gráfica estão os casos que implicam 'anti', 'auto / hetero' 'co', 'hiper', 'intra', 'micro / macro'.
ii) quando o segundo termo inicia com a mesma vogal com que fecha o pseudoprefixo ( > semi-integral; semi-independente; semi-internato).
No caso da questão, por não se encontrar em nenhuma das situações anteriores, retira-se o hífen e passa a ter-se a grafia 'semirreta' (eliminação do 'c', aglutinação gráfica dos termos e duplicação da letra 'r', para ser lido com o som da vibrante múltipla).
Na mesma linha de conduta gráfica estão os casos que implicam 'anti', 'auto / hetero' 'co', 'hiper', 'intra', 'micro / macro'.
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