Anunciada como a história dos nove círculos, sete pecados e um segredo, o novo romance da Dan Brown já está nas minhas mãos.
Rendi-me à compra daquele que é já considerado o mais recente sucesso de vendas das livrarias: Inferno, de Dan Brown.
Escrevendo o nome do autor, pareço estar entre a primeira sílaba e a caminho para o nome de DANte Alighlieri, o poeta que melhor descreveu o retrato de um inferno tão aterrador quanto faminto de paraíso. Assim progride A Divina Comédia, com pouco de cómico, mas anunciando um final feliz; ou, segundo alguns autores, com muito de língua vernácula e dirigida à população geral (por contraste com a formalidade a representar a alta literatura, o cânone clássico exemplificado nas tragédias).
Escrevendo o nome do autor, pareço estar entre a primeira sílaba e a caminho para o nome de DANte Alighlieri, o poeta que melhor descreveu o retrato de um inferno tão aterrador quanto faminto de paraíso. Assim progride A Divina Comédia, com pouco de cómico, mas anunciando um final feliz; ou, segundo alguns autores, com muito de língua vernácula e dirigida à população geral (por contraste com a formalidade a representar a alta literatura, o cânone clássico exemplificado nas tragédias).
Depois de O Código Da Vinci, Anjos e Demónios e O Símbolo Perdido, reencontro-me com Robert Langdon numa narrativa plena de mistério, intriga, referências histórico-culturais, codificações e simbologias que vão entretecendo o imaginário leitor e apresentando a cidade dos Médici: Florença.
E assim me revejo, também, nos lugares visitados, pela lembrança evocando referências locais, artísticas, patrimoniais e monumentais dessa "Firenze" toscana, berço do Renascimento italiano projetado para a Europa trecentista, quatrocentista e quinhentista.
Diria que estou no paraíso , no entanto, é o inferno que se impõe numa rede de congeminações; de jogos de poder; de retratos de doenças e pandemias; de maniqueísmos que (no confronto do bem e do mal) têm o efeito sensibilizador para grandes questões da Humanidade, mais a previsibilidade de, tal como n' A Divina Comédia, terminar num "happy end".
Na descoberta do livro e em processo de leitura, sigo os trilhos infernais e romanescos, não muito distantes da vida real em que todos nos encontramos (porque feitos de vida e de sobrevivência, sempre na esperança de tempos melhores, mais justos e mais pacíficos, para que não se revele o que de mais aterrorizador, animalesco e dantesco possa existir na Humanidade).
Sem comentários:
Enviar um comentário