quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O leilão (de um) surrealista que não chegou a ser

    Nem na arte há escapatória possível. Isto porque há uns "artistas" na praça muito pouco credíveis.

     Tudo a propósito de uns quadros do espanhol Joan Miró (mais precisamente oitenta e cinco), os quais estavam para ser leiloados pela Christie's, assim que o Banco Português de Negócios (BPN) os decidiu colocar à venda. Afinal, já não o vão ser, pelo menos para já, a julgar pelas palavras do primeiro-ministro (mesmo que destas pouco haja a considerar, no parco valor que vão tendo no curso dos tempos) e por uma providência cautelar do Ministério Público.
     O jogo político-económico está ao rubro, os interesses nacionais estão em discussão (entre os lucros que a venda possa vir representar e a posse de uma vasta obra, de expressão artística significativa).    

Mulher e Pássaro à Luz da Lua (1949), na Tate Modern de Londres (óleo sobre tela)

        A obra do barcelonês (1893-1983), que proclamou "o assassínio da pintura" enquanto lema da sua actividade, é apontada como um exemplo do movimento modernista surrealista

       De Miró, muitos dizem que as obras resultam da fome sentida quando o artista produzia ao final da tarde. Dos outros "artistas", antes sentissem a fome da credibilidade e da boa governação, para que alimentassem um pouco mais o espírito (próprio) e a cultura (de todos).

2 comentários:

  1. Há um quadro de Miró no solar da avó Margarida... ;-) Foi a Joana quem o herdou! Sorte a dela...

    bjinho e bom dia de trabalho!
    IA(zinha)

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  2. Pois olha..., não te ponhas a pau e a Christie's também o leva.
    Beijinho. Igualmente.
    VO sem parêntesis e sem 'zinho', porque a ideia começa a não andar longe do "Vozinho".

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