A mais mediática fonte de erros do Português, na sua produção oral.
Falasse o homem como ganha a treinar futebol, e seria um bom exemplo da retórica e da oratória. Ganhasse o treinador conforme fala, e a pobreza seria extrema.
Só a título de exemplo, nada como ler o que terá sido dito pela figura - pérola atrás de pérola, cada qual a mais brilhante:
Uma citação escusada - Ai, Jesus!
É só somar pontos: a péssima combinação do 'a gente' com a primeira pessoa do plural (quando deveria ser a terceira do singular) e a consequente desconexão ou discordância do singular e do plural; a utilização do presente do conjuntivo (estejamos) numa sequencialidade e temporalidade mais associada ao futuro do conjuntivo (estivermos), este último combinado com lógicas de proporcionalidade. (E não falo do 'tamos', porque quero crer que seja mera gralha gráfica de quem registou a citação, pensando que escrevia 'temos').
Perante alguns casos críticos da oralidade da nossa língua, caso para dizer (metaforicamente) que assim não se marca golos. Só pontapés na gramática.
A par disto só a máxima proferida numa das suas conferências de imprensa desta semana: "Os titulares é todo o plantel". Do melhor! (Ou, como dizem os nossos jovens, "Ai JASUS!").
Perante alguns casos críticos da oralidade da nossa língua, caso para dizer (metaforicamente) que assim não se marca golos. Só pontapés na gramática.
A par disto só a máxima proferida numa das suas conferências de imprensa desta semana: "Os titulares é todo o plantel". Do melhor! (Ou, como dizem os nossos jovens, "Ai JASUS!").
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