Em busca de uma política de bem comum.
Não a dos partidos políticos, porque essa já cansa de tão retórica, ilusória, fingida e desacreditada. É mais a dos seres humanos que, em solidariedade e em esforço conjunto e gregário, convocam a noção etimológica da polis, do ser social que aspira ao bem comum, sem a sede de poder.
Não se trata de governar um estado (longe de mim tal pretensão), mas de educar para valores sociais que permitam a intervenção na realidade, na sociedade enquanto cidadão livre, responsável e respeitador do outro, particularmente daquele que está em situação crítica.
Diapositivo I de um Powerpoint para abordagem de discursos políticos
Diapositivo II de um Powerpoint para abordagem de discursos políticos
Nisso a arte também tem o seu papel desencadeador, promovendo a leitura, a discussão, a aproximação a sentidos comuns de realidades por vezes bem distintas. Vieira da Silva, pintora portuguesa, é um caso a considerar neste raciocínio. Há histórias trágico-marítimas muito diversas, de tempos bem contrastivos, mas todos convocando o perigo, a fragilidade humana, o caos social.
Leia-se a arte, relembrem-se os textos, revivam-se histórias da História e, afinal de contas, o(s) tempo(s) repete(m)-se.
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