Quando hoje falava aos meus alunos das representações que fazemos e das perceções que construímos,...
Não sabia que, chegando a casa, iria cruzar-me com uma imagem a propósito. Teria sido um ótimo exemplo para trazer à discussão, bem para além do copo meio cheio (que também pode ser meio vazio), da referência ao imperador francês ou ao derrotado de Waterloo (Napoleão foi ambos os casos). E, com eles, a língua traduz um posicionamento e um sentido argumentativo imensos (numa clara perceção quando ao modo como as entidades ou as situações são vistas por quem fala).
A imagem encontrada é fantástica:
Imagem colhida no Facebook
Dependendo do que se veja (guitarra ou cenário espacial matizado pelo tempo), e para que tudo não se fique pela metade, há sempre a possibilidade da fusão de ambas: um final de dia com o ambiente refletido nas margens de um curso de água, na fluidez a que a própria música, em registo harmonioso, não é estranha. Flui a água, flui o tempo, flui a música, flui o ser humano que os vive.
... não imaginava que vinha aí a música feita de espelho de água, árvores e luar.
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