Em tempos próximos de clausura, vive-se uma Páscoa diferente.
O confinamento e o distanciamento social não são muito compatíveis com o espírito da celebração. Agradeça-se, porém, a condição salutar em tempos de doença e anseie-se por um novo dia. Será esta, por ora, a "passagem" mais esperada e desejada.
Mais um "Grande Ovo do Coração"
Ficam os votos da melhor Páscoa possível, com tudo o que de bom se possa lembrar dos bons velhos tempos, inclusive daqueles quando, na infância, a diversão era pintar simples ovos cozidos, com sóis, estrelas, caretas, flores, cores, linhas e pintas tão festivas! Talvez seja, hoje, mais uma atividade para "ocupar" os dias; mais uma oportunidade para manusear o renascimento da vida - afinal, aquilo de que o ovo é símbolo desde épocas bem anteriores ao Cristianismo (a troca de ovos no Equinócio da primavera, a 21 de março, era tradição para marcar o fim do inverno ou o início da primavera, para não mencionar que alguns deles eram enterrados, na crença de que, assim, se assegurava bons cultivos e boas colheitas).
Chegada a Páscoa cristã, a cultura pagã foi integrada na celebração da Semana Santa, passando o ovo a simbolizar o renascimento, a ressurreição de Cristo.
Em tempo de ovuladas amêndoas e adoçados ovos, interessa deixar, de momento e à semelhança do ano passado, um outro ovo cracoviano, trazido da praça principal de Cracóvia (Rynek Główny); um "Grande Ovo do Coração", para, com afeto, colorir estes dias muito cinzentos.
Em tempo de ovuladas amêndoas e adoçados ovos, interessa deixar, de momento e à semelhança do ano passado, um outro ovo cracoviano, trazido da praça principal de Cracóvia (Rynek Główny); um "Grande Ovo do Coração", para, com afeto, colorir estes dias muito cinzentos.
Uma boa Páscoa para todos e que se cultive a paz, a segurança, a saúde, para se poder colher, de novo, a vida e fazer a passagem para felicidade(s) maior(es).
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