segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

(Re)viver o Natal, a saber a mar.

      O Natal já passou!

      Repete-se, sempre que é possível juntar amigos, ainda que à distância desejada para o bem de todos.
    A vontade dos abraços é grande, os sorrisos e as gargalhadas estão mais contidos, mas escapam sempre aqueles ou aquelas que aquecem o momento.
    O convívio é controlado, mas o instante das trocas de prendas é sempre o mais confuso, por causa do entusiasmo de dar e receber - trocar na vontade do que se fez, do que se comprou, do que se escolheu para o(s) outro(s) que faz(em) parte de nós. É como se revivêssemos esse tempo genuíno da infância e da ânsia de descobrir o que está dentro do embrulho. Rasga-se o papel, abrem-se os sacos, revela-se o que é, agradece-se e promete-se que, no próximo ano, vamos repetir tudo bem juntos (o que já é impensável não acontecer).
    Veio a "Prenda natalícia", como muito mar (que rima com amar - esse sal de vida a temperar a amizade). O verdadeiro natal é estar(mos) junto(s) e dar o que saiba a mar:

Um natal tão típico no atípico que foi - montagem de fotos (VO)

         Com Covid, sem Covid, não interessa. Desde que aconteça!
      (A trabalheira que me deu ir à praia, apanhar conchas e substituir aqueles típicos papeluchos a indicar 'De:...' e 'Para:...'! Que me perdoe o comércio destes tempos, mas gosto mais, é mais natural e também gratuito. Escreve-se o nome dos amigos e sempre se dá uma prenda com um pouco de praia, de mar, a lembrar verão, nestes dias de inverno).

     Já lá vão três dias; mas Natal é quando o Homem quiser (na companhia daqueles com quem queremos conviver)!

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