Em dia feriado, por razões republicanas, bem que o poderia (também) ser por outros motivos.
Somos país, língua e cultura a celebrar singularmente, com feriado, um poeta no calendário; lembrar (mais) um outro dia é o mínimo para quem está na base de formação de tantos profissionais importantes para o mundo e para a vida.
São muitas razões a celebrar:
Porque somos um entre muitos
Porque transportamos uma vida que comungamos
Porque nos aproximamos de quem (nos) procura
Porque exploramos possibilidades, oportunidades, modos de incluir
Porque repetimos, persistimos, insistimos
Porque (re)construímos e partilhamos conhecimentos tão diversos
Porque convocamos mundos para vários saberes do universo
Porque abrimos caminhos de (re)descoberta
Porque damos palavra a quem quer aprender
Porque testemunhamos empatia
Porque gerimos vontades
Porque inspiramos muitos, pelo saber e com o sabor dos afetos
Porque procuramos sorrisos em horas de angústia e desespero
Porque se faz da luta esperança, mesmo que não se instaure a mudança
Porque se faz da luta esperança, mesmo que não se instaure a mudança
Porque comunicamos o que nem sempre se quer ouvir
Porque vemos pontes a ligar margens e a superar obstáculos
Porque sonhamos e lidamos com os sonhos de tantos
Porque gostamos do que somos
Porque é o nosso dia
Porque somos professores
Celebre-se a República (implantada), até o 25 de novembro (que alguém quer marcar como consolidação da democracia e da liberdade, na complementaridade do 25 de abril); brinde-se a quem faz anos em data tão relevante; lembre-se e festeje-se o Professor que, ao longo dos tempos e independentemente de regimes, tem feito, faz e fará a diferença na vida de todos. (Alguns o fizeram, e muito, em mim). Bom feriado.
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