Na caixa do correio, hoje, havia um jornal intitulado Dicas da semana, para divulgação dos produtos com desconto à venda no Lidl.
Logo à cabeça, o anúncio de uma entrevista a propósito do novo número da coleção 'Uma aventura' (o quinquagésimo quarto livro, divulgado em março deste ano). Além da imagem das autoras, a capa do mais recente livro dá a conhecer a publicação.
Mal li o título, pensei logo num sítio errado, um que se ajusta à condição de fonte de inspiração e ao conhecimento de quem lá esteve - ainda que, à hora de lá entrar, tenha dito que não havia sido convidado(a) para tal.
Impede a expectativa narrativa que se identifique tal sítio. Pode assim o leitor imaginar o enquadramento. Por mim, acho que nesse sítio ficava bem uma festa, muita animação, com direito a corta-fitas e figuras importantes; muita tecnologia, muito material novo, mais tudo aquilo que interessa para o futuro (pelo menos, até que alguém se lembre de que no presente está mais do que endividado). Para adensar a intriga, sempre podia chegar um mau da fita: o cobrador, a pedir de volta os ingredientes dos comes-e-bebes, as roupinhas, os adereços, mais os figurantes vindos para a animação.
Acabada a ilusão, falta saber como tudo acaba.
Não quero avançar o final, para não comprometer o exercício imaginativo de quem ainda queira ver, na e pela sugestão do título deste livro, uma saída airosa. Talvez haja para ali um tesour(inh)o, umas moeditas... uma pequena contribuição para solucionar a crise, talvez.
Enfim: entre 'no sítio errado' ou 'na festa errada', aposto que as personagens principais e o espaço da narrativa não seriam muito diferentes. Haja paciência! Mais vale ir às compras, no Lidl ou noutro (sítio menos errado do que aquele que possa estar a ser pensado).
Mal li o título, pensei logo num sítio errado, um que se ajusta à condição de fonte de inspiração e ao conhecimento de quem lá esteve - ainda que, à hora de lá entrar, tenha dito que não havia sido convidado(a) para tal.
Impede a expectativa narrativa que se identifique tal sítio. Pode assim o leitor imaginar o enquadramento. Por mim, acho que nesse sítio ficava bem uma festa, muita animação, com direito a corta-fitas e figuras importantes; muita tecnologia, muito material novo, mais tudo aquilo que interessa para o futuro (pelo menos, até que alguém se lembre de que no presente está mais do que endividado). Para adensar a intriga, sempre podia chegar um mau da fita: o cobrador, a pedir de volta os ingredientes dos comes-e-bebes, as roupinhas, os adereços, mais os figurantes vindos para a animação.
Acabada a ilusão, falta saber como tudo acaba.
Não quero avançar o final, para não comprometer o exercício imaginativo de quem ainda queira ver, na e pela sugestão do título deste livro, uma saída airosa. Talvez haja para ali um tesour(inh)o, umas moeditas... uma pequena contribuição para solucionar a crise, talvez.
Enfim: entre 'no sítio errado' ou 'na festa errada', aposto que as personagens principais e o espaço da narrativa não seriam muito diferentes. Haja paciência! Mais vale ir às compras, no Lidl ou noutro (sítio menos errado do que aquele que possa estar a ser pensado).
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