Este é o título de um texto noticioso, produzido por Sérgio Almeida (Jornal de Notícias, 14/09/2013), que abriu o caminho.
Assim se deu início às aulas de Literatura Portuguesa: ouvindo a notícia, pedindo a tomada de notas, recuperando a informação ouvida, (re)construindo a figura da poeta (que não quis ser chamada de poetisa).
Do que se falou e do que se ouviu, faltou depois o mais importante: os textos da escritora.
Pedi um exemplar de poema para trazer para a aula, à escolha dos alunos. Objetivo: preparar a leitura oralizada, justificar a escolha feita. Sem grandes pretensiosismos - apenas o de contactarem com os textos, o de se reverem de alguma forma nestes e o de transmitirem como se fez o encontro, a aproximação.
Hoje foi o dia de lerem os poemas que trouxeram (a maioria, transcritos no caderno; outros, em fotocópia; talvez um dia chegue a vir o livro). Alguns fizeram-no com o ritmo, o trejeito do olhar, a ironia, a exaltação, a conjugação do coro de vozes. Até houve bastante variedade poética: do 'Auto-retrato' a 'O fim do Coito' (ou o mais conhecido 'Poema do Truca-Truca'); de 'Queixa das almas jovens censuradas' a 'Bilhete para o amigo ausente'; 'Do Sentimento Trágico da Vida' a 'O Espírito'; de 'Nuvens correndo num rio' a 'Andar?! Não me custa nada''; de 'Poema' a 'Poema Involuntário'; de 'Paz' a 'Ode à Paz'. Ofertei-lhes um outro na forma de separador, na senda de um setembro poético.
Do que se falou e do que se ouviu, faltou depois o mais importante: os textos da escritora.
Pedi um exemplar de poema para trazer para a aula, à escolha dos alunos. Objetivo: preparar a leitura oralizada, justificar a escolha feita. Sem grandes pretensiosismos - apenas o de contactarem com os textos, o de se reverem de alguma forma nestes e o de transmitirem como se fez o encontro, a aproximação.
Hoje foi o dia de lerem os poemas que trouxeram (a maioria, transcritos no caderno; outros, em fotocópia; talvez um dia chegue a vir o livro). Alguns fizeram-no com o ritmo, o trejeito do olhar, a ironia, a exaltação, a conjugação do coro de vozes. Até houve bastante variedade poética: do 'Auto-retrato' a 'O fim do Coito' (ou o mais conhecido 'Poema do Truca-Truca'); de 'Queixa das almas jovens censuradas' a 'Bilhete para o amigo ausente'; 'Do Sentimento Trágico da Vida' a 'O Espírito'; de 'Nuvens correndo num rio' a 'Andar?! Não me custa nada''; de 'Poema' a 'Poema Involuntário'; de 'Paz' a 'Ode à Paz'. Ofertei-lhes um outro na forma de separador, na senda de um setembro poético.
Também na sala dos professores se falou da autora e de alguma da obra. Lembraram-se algumas irreverências; recordaram-se outros poemas:
Quanto à aula, espero que tenha servido para dar a conhecer os versos (e só estes) de alguém que os jovens diziam, no início da semana, não saber sequer o nome.
Não foi uma completa tertúlia, mas não andou longe disso no que significou de partilha, de voz dada à poesia e à poeta.
Um desafio: não caberia na Ação de formação sobre a Oralidade a (tua) leitura de poemas?
ResponderEliminarJá não peço a Ode Triunfal, de Álvaro de Campos (a tal que os alunos ouvem sem se lembrarem sequer de olhar para a janela), mas poemas mais curtos de alguns dos poetas que tens convocado, aqui, recentemente.
Bom fim de semana
DG
Não tinha previsto nada do género, ainda que vá falar de uma das áreas fundamentais da oralidade no tratamento do escrito: a representação leitora que tem de ser feita nos jogos da ironia, no ritmo poético e na poesia que sempre se fez de música.
EliminarVamos ver! Pode ser que dê tempo para uma pequenina exemplificação.
Obrigado pelo desafio.
Beijinho.