Demasiado mau para ser verdade.
E assim o canal RTP nos vai habituando ao mau uso da língua, aquele que supostamente devia dar o exemplo até pelo "Bom Português" (também por vezes duvidoso) que vai divulgando ao telespectador logo pelas manhãs.
Distorcida a imagem, deve esta ser reflexo tanto da dificuldade em ver o aumento (sUbida) do salário mínimo como do conhecimento distorcido da própria língua:
Sobe, sobe... salário, sobe, ... se ainda não SUbiu! (Foto VO)
O pretérito perfeito mantém a regularidade gráfica da base verbal no infinitivo: 'sUbir'; daí 'sUbiu'. E, já agora, talvez não seja mau lembrar que, a partir do tema (radical e vogal temática) do pretérito, se formam o mais-que-perfeito simples do indicativo (sUbira, sUbiras, sUbira, sUbíramos, sUbíreis, sUbiram), o imperfeito mais o futuro do conjuntivo (respetivamente, sUbisse, sUbisses, sUbisse, sUbíssemos, sUbísseis, sUbissem e sUbir, sUbires, sUbir, sUbirmos, sUbirdes, sUbirem).
Regularidades dos paradigmas flexionais (morfológicos) e ortográficos que a língua tem, mas que alguns responsáveis da comunicação desconhecem (devem ser influências a mais do "SObe, sObe, balão sObe" ou, então, a projeção de alguém que, falando à moda do 'Nuorte, só biu' uns parcos euros na carteira). Haja paciência!
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