domingo, 22 de novembro de 2015

Gravidade

     Por ser grave? Por haver atração? Eis a questão.

    Há palavras que, de tão polissémicas, combinam uma comunhão de sentidos tão estreita quanto a que os sentimentos permitem. 
     Assim o parece dizer a canção interpretada pela cantora-compositora americana Sara Bareilles:

Vídeo 'Gravity', cantiga interpretada por Sara Bareilles

                     GRAVITY

Something always brings me back to you.
It never takes too long.
No matter what I say or do
I'll still feel you here 'til the moment I'm gone.

You hold me without touch.
You keep me without chains.
I never wanted anything so much
Than to drown in your love and not feel your rain.

Set me free,
Leave me be.
I don't wanna fall another moment into your gravity
Here I am and I stand so tall, just the way I'm supposed to be.
But you're on to me and all over me.

Oh, you loved me 'cause I'm fragile
When I thought that I was strong.
But you touch me for a little while
And all my fragile strength is gone.

I live here on my knees
As I try to make you see
That you're everything I think I need here on the ground.
But you're neither friend nor foe
Though I can't seem to let you go.
The one thing that I still know is that you're keeping me down.

You're keeping me down, yeah, yeah, yeah, yeah
You're on to me, on to me, and all over...

Something always brings me back to you.
It never takes too long.

     No seio da polissemia, talvez haja alguma gravidade nessa outra que une dois seres que se ama(ra)m; contudo, bom é que a primeira deixe de existir por a segunda a relativizar ou tudo fazer para ela não se faça sentir.

     No ponto em que se concentram os corpos há a gravidade consentida, não a gravidade (que se quer) impedida, e preventivamente evitada (tudo uma questão de "to drown in your love and not feel your rain").

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