domingo, 24 de novembro de 2019

Pontapés e futebol

         Só se fala do homem pelo grande feito futebolístico.

        Depois de conquistar a taça final dos Libertadores - principal campeonato de futebol da América do Sul, frente à equipa argentina do River Plate -, bem como o campeonato brasileirão, o Flamengo treinado por Jorge Jesus é equipa celebrada; Jesus, treinador endeusado.
      Na carreira ascendente ainda em terras lusas, a qualidade do treino não correspondeu à dos discursos. De tão comentado que foi pelo que dizia (mais propriamente pelos erros de fala cometidos), Jorge Jesus chegou a afirmar "Não sou Eça de Queirós" (como se alguma vez o tivesse de ser, para evitar tanto pontapé na correção da língua). Pelo que proferiu hoje, talvez devesse acrescentar que (também) não é Pedro Nunes ou, na forma alatinada, Petrus Nonius.
        É verdade que chegou ao Brasil, viu e venceu, qual Júlio César, mas não terá sido, seguramente, com cálculos matemáticos (muito menos os associados às medições do nónio):

Jorge Jesus, matematicamente falando

       Afirma-se como o catedrático do futebol. Na língua e na matemática está a precisar de aulas de apoio. Dezassete em dezasseis?! Dezassete mais dez (perdendo ou ganhando, tanto dá) resulta em dezasseis?!... E, portanto,... cerca de treze segundos de Matemática pura e... não percebi!

       Com exemplos destes, sublinham-se as múltiplas inteligências - nem todos temos as mesmas nem estão elas desenvolvidas da mesma forma. Jorge Jesus é grande no treino e na gestão desportiva, mas na língua e no cálculo..., portanto,... estou sem palavras!

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