É comum o erro de acentuação em palavras da mesma família.
Não deixa de ser indesejável, quando poucas regras estáveis e elementares são ignoradas.Uma das mais básicas é a de não acentuar palavras graves terminadas em 'a' /'e' / 'o' seguidas ou não de 's'. Se 'autárquica' tem acento (por ser esdrúxula), o mesmo não sucede com 'autarquia' (grave); pelas mesmas razões, 'rápido' tem acentuação gráfica, mas 'rapidamente' já não: 'último' (adjetivo) não se pode confundir com 'ultimo' (forma verbal). São múltiplos estes casos da língua, muitos deles já comentados "nesta carruagem".
Problema sério, diria, quase a justificar terapia (sem acento, por ser grave) ou abordagem terapêutica (com acento, por ser esdrúxula).
A Porquinha Terapeuta - (com agradecimento à IAA)
Já no que ao 'terapeuta' diz respeito, volta-se a ter palavra grave, terminada em 'a', seguida ou não de 's'. Daí não ter acento gráfico.
São tantos os locais que nos expõem ao erro que já chegamos ao ponto de frequentemente o gravar na memória, ou mesmo de grafar o impensável.
Nos meios de comunicação social deveríamos ter o melhor dos exemplos. Lamentavelmente, não é o caso.
Nos meios de comunicação social deveríamos ter o melhor dos exemplos. Lamentavelmente, não é o caso.
Por regra, não se acentuam as palavras graves (terminadas em 'a/e/o'), exceto casos outros que escapem à dita regra. 'Terapeuta' não é exceção, por mais excecional que seja a porquinha no tratamento de quem tem medo de viajar de avião.
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