Começou hoje um novo ciclo de apresentação de trabalhos baseados no Sermão de Santo António, de Padre António Vieira.
Orientados para a apresentação do capítulo I, a partir de um guião de trabalho explicitado há cerca de uma semana, um grupo de alunos abriu a sessão de hoje com um pequeno excerto retirado do seguinte registo (ao sexto minuto) :
Foi dito: assim tudo começou.
Deu-se início à apresentação e à funcionalidade do conceito predicável ("Vos estis sal terrae") para toda a obra em questão. Nele se apoiaram Cristo, Mateus, Santo António, Vieira; ouviram-no os apóstolos, os pregadores, os peixes (oriundos do mar e metáfora dos homens) e, de novo, os peixes (símbolo de um mar tão reconhecido e inspirador para o escritor e, novamente, metáfora de homens - desta feita colonos).
Qual o arauto desta causa nos tempos que correm? E que ouvintes?
Pensei eu: que sentido de oportunidade e de actualidade! Palavras sábias, para que se preservasse, e se preserve, a terra da corrupção. Falta saber se são os pregadores que falham ou se é a terra que não se deixa salgar. Um debate a travar em futura aula, com os olhos certamente voltados para o presente e na esperança de um futuro melhor.
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