Só por ter sido trauteada, hoje a música não me sai da cabeça.
A meio da representação de "Ah, os dias felizes" (1960-61) surgem os acordes da "Viúva Alegre" (1905), composta pelo austríaco Franz Lehár (1870-1948).
Beckett construiu a personagem Winnie enquanto mulher que faz o balanço de um percurso de vida, composto das memórias, lembranças que o discurso e a linguagem permitem reconstituir; na encenação de Nuno Carinhas, associou-se-lhe a música e uma das composições ouvidas é a de Lehár.
Beckett construiu a personagem Winnie enquanto mulher que faz o balanço de um percurso de vida, composto das memórias, lembranças que o discurso e a linguagem permitem reconstituir; na encenação de Nuno Carinhas, associou-se-lhe a música e uma das composições ouvidas é a de Lehár.
É dessa melodia que hoje não me livro:
No dueto do tenor espanhol Plácido Domingo e da soprano porto-riquenha Ana Maria Martinez, fica esta versão da valsa que popularizou Lehár.
Melodia para uma história de amor feita de encontros e desencontros, principalmente construída para emocionar”.
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