É nos momentos de maior tristeza que se lembra mais a luz como forma de superar a escuridão.
No Capítulo I versículo 5 do Evangelho Segundo o Apóstolo S. João, lê-se
A luz brilha na escuridão
e a escuridão não vencerá.
e a escuridão não vencerá.
Com esta mesma citação termina o filme "A Missão", de Roland Joffé (1986). Nele ganha relevo o papel da música na evangelização e construção de um mundo que tudo tinha para ser perfeito. Ainda assim, e por decisão errada do Homem e da Igreja por este superintendida, não houve um final (completamente) feliz. Restou a música que ficou, trazida pela corrente da esperança e que fez entender a possibilidade de se sobreviver.
(Montagem com excertos do filme " A Missão")
Ela traz a luz, particularmente quando as notas marcam a harmonia que Ennio Morricone fez ouvir na banda sonora da película anunciada.
Razão tinha Shakespeare quando, no tratamento de um "topos" clássico no seu Richard II, fazia da música porta de luz, para o combate da loucura; liberdade e forma de expressão para o que ainda faz do Homem o ser que, só, não será ninguém.
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