... nos registos da memória.
Anunciada a morte da barcelonesa Montserrat Caballé, aos oitenta e cinco anos, pode dizer-se que esta semana foi trágica para a música internacional.
Acompanhada que foi das grandes vozes do século (como os tenores Luciano Pavarotti, Josep Carreras ou Placido Domingo), esta foi uma das sopranos mais reconhecidas mundialmente. Negado por ela mesma o estatuto de diva da ópera, o canto lírico marcou-a e deu-lhe a projeção que a sua cristalina e pianíssima voz conquistou.
Manteve-se a humildade e a simplicidade, que não deixaram de a engrandecer, como se dá a ver num pequeno documentário biográfico difundido no país vizinho:
Manteve-se a humildade e a simplicidade, que não deixaram de a engrandecer, como se dá a ver num pequeno documentário biográfico difundido no país vizinho:
Breve documentário biográfico (televisão espanhola)
O dueto com Freddy Mercury, com "Barcelona" (1987), talvez seja dos seus momentos musicais mais significativos para o comum dos apreciadores da primeira de todas as artes; muito espetáculo marcou a sua vida, pelos palcos do mundo, num reconhecimento dessa voz possante equiparada a Maria Callas e a Renata Tebaldi.
Aos mais de vinte minutos de aplauso que teve no início da carreira, segue-se a gratidão eterna para os que viram em "La Superba" (como também era conhecida) uma digna vocalista, merecedora das imensas honrarias recebidas (desde o Prémio Príncipe das Astúrias, em 1991, à Grã Cruz da Ordem de Mérito da República Italiana, em 2009).
No descanso merecido, a eternidade do canto para sempre consagrar.
Aos mais de vinte minutos de aplauso que teve no início da carreira, segue-se a gratidão eterna para os que viram em "La Superba" (como também era conhecida) uma digna vocalista, merecedora das imensas honrarias recebidas (desde o Prémio Príncipe das Astúrias, em 1991, à Grã Cruz da Ordem de Mérito da República Italiana, em 2009).
No descanso merecido, a eternidade do canto para sempre consagrar.
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