No blogue de uma amiga (Mariana), lia um poema de Manuel António Pina a anunciar que "A poesia vai acabar".
Decidi, então, matá-la de vez (na vergonha com que fica por ter alguém que ainda ache que a escreve). Fiz uns versinhos.
Porque os escrevi? Sei lá. Farto de uma semana de trabalho que nunca mais tinha fim, cheguei a casa, sentei-me e lancei umas frases para o monitor (já que não pode ser 'redigi umas frases no papel'). É verdade que há dias uma colega me pediu se podia encontrar-lhe um poema de autor português que tratasse da vida, do futuro, do caminho a fazer na vida, para uns alunos finalistas.
Tudo misturado deve ter resultado nisto: num português cansado, ainda a construir umas frases que até gostavam de ser poesia, como forma de sair de um mau presente para um melhor futuro.
Se a pintura tem as chamadas "naturezas mortas", fica aqui um exemplo de "versos mortos" para a morte da poesia.
Há muita Vida no teu belíssimo poema. Como poeta que também és, talvez não queiras é que a Poesia morra.
ResponderEliminarPegando nas tuas palavras, apetece-me dizer:
"Poetas, verso após verso, cumpri o vosso poema".
Beijinho e bom domingo!
M.
Obrigado, amiga.
EliminarA poesia não pode morrer, sob pena de a Vida também morrer.
Agora, lá que anda muita a gente a matá-la, isso é um facto: "Vítor Oliveira, procura-se. Vivo ou morto" :)
Beijinho.
Ótimo domingo, se possível MUITO AZUL!
Estou à espera do dia em que receba um convite para o lançamento de um livro de poesia, de um autor que se revela (leia-se sai do seu buraquinho, qual "bicho álacre e sedento"!)...
ResponderEliminarContinuo à espera...
Quanto ao azul, queria-o intenso no céu, espelhado no mar - sempre azulino!
Queria-o na paz, tingindo o branco que se quer perfeição-perfeição!
Queria-o no Amor!
Mas no desporto quero o fogo! Quero o sangue! Quero o sangue em fogo! Porque o sonho não pode morrer!
Espero que o Benfica jogue bem e que o Paços de Ferreira não se porte como "menina fácil"!
beijinho
e bom domingo!
IA
Nossa!
EliminarIsso é que se chama pôr o 'ego' nos píncaros.
Não é preciso exagerar. Brincadeiras em verso e com versos também não podem ser levadas muito a sério! Dá-se uns toques.
E por falar em toques, o azul fica muito bem no verde do relvado. E concordo contigo quanto ao sangue no desporto, só que nada melhor do que sangue azul! Ih ih ih!
Beijinho.