sábado, 18 de maio de 2013

Só versos... sobre a vida

     No blogue de uma amiga (Mariana), lia um poema de Manuel António Pina a anunciar que "A poesia vai acabar".

   Decidi, então, matá-la de vez (na vergonha com que fica por ter alguém que ainda ache que a escreve). Fiz uns versinhos.

   
      Porque os escrevi? Sei lá. Farto de uma semana de trabalho que nunca mais tinha fim, cheguei a casa, sentei-me e lancei umas frases para o monitor (já que não pode ser 'redigi umas frases no papel'). É verdade que há dias uma colega me pediu se podia encontrar-lhe um poema de autor português que tratasse da vida, do futuro, do caminho a fazer na vida, para uns alunos finalistas.
    Tudo misturado deve ter resultado nisto: num português cansado, ainda a construir umas frases que até gostavam de ser poesia, como forma de sair de um mau presente para um melhor futuro.

     Se a pintura tem as chamadas "naturezas mortas", fica aqui um exemplo de "versos mortos" para a morte da poesia.

4 comentários:

  1. Há muita Vida no teu belíssimo poema. Como poeta que também és, talvez não queiras é que a Poesia morra.

    Pegando nas tuas palavras, apetece-me dizer:
    "Poetas, verso após verso, cumpri o vosso poema".

    Beijinho e bom domingo!

    M.




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    1. Obrigado, amiga.
      A poesia não pode morrer, sob pena de a Vida também morrer.
      Agora, lá que anda muita a gente a matá-la, isso é um facto: "Vítor Oliveira, procura-se. Vivo ou morto" :)
      Beijinho.
      Ótimo domingo, se possível MUITO AZUL!

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  2. Estou à espera do dia em que receba um convite para o lançamento de um livro de poesia, de um autor que se revela (leia-se sai do seu buraquinho, qual "bicho álacre e sedento"!)...

    Continuo à espera...

    Quanto ao azul, queria-o intenso no céu, espelhado no mar - sempre azulino!
    Queria-o na paz, tingindo o branco que se quer perfeição-perfeição!
    Queria-o no Amor!

    Mas no desporto quero o fogo! Quero o sangue! Quero o sangue em fogo! Porque o sonho não pode morrer!
    Espero que o Benfica jogue bem e que o Paços de Ferreira não se porte como "menina fácil"!

    beijinho
    e bom domingo!

    IA

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    1. Nossa!
      Isso é que se chama pôr o 'ego' nos píncaros.
      Não é preciso exagerar. Brincadeiras em verso e com versos também não podem ser levadas muito a sério! Dá-se uns toques.

      E por falar em toques, o azul fica muito bem no verde do relvado. E concordo contigo quanto ao sangue no desporto, só que nada melhor do que sangue azul! Ih ih ih!
      Beijinho.

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