Depois de um dia em atividade (cultural, gastronómica, religiosa, vinícola), chegou o descanso, vieram as lembranças e organizaram-se os registos.
Numa visita à Fundação Aquilino Ribeiro, mais propriamente à biblioteca do escritor, entre as muitas publicações e os títulos mais curiosos que passavam frente aos olhos dos visitantes, houve um livro que não deixou de chamar a atenção, seja pela cor azul da capa seja pelo conteúdo positivo para que induz:
(Foto de uma das estantes da Biblioteca na Fundação Aquilino Ribeiro)
Em tempos de recomendação de leituras, há um organismo deste país (para não citar alguns nomes em concreto) que precisa de ter esta referência como leitura obrigatória.
Podia ser que se deixasse imbuir do espírito que o título sugere e que qualquer humilde cidadão prefere.
Talvez Teófilo Braga tenha ainda muito a ensinar, para bem de todos nós. E se não for com Teófilo, pense-se em Aquilino e no que Quando os Lobos Uivam (1958) dá a ler:
"A nação é de todos, a nação tem de ser igual para todos. Se não é igual para todos, é que os dirigentes, que se chamam Estado, se tornaram quadrilha".
"A nação é de todos, a nação tem de ser igual para todos. Se não é igual para todos, é que os dirigentes, que se chamam Estado, se tornaram quadrilha".
A política portuguesa anda mesmo a necessitar de soluções positivas (para contrariar os próprios efeitos de Pigmaleão). De negativas (que duvido que cheguem a ser soluções) está tudo farto.
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