quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Evolução..., ou melhor, ... regressão.

    São vários os exemplos de como a língua evoluiu no significado das palavras.

    Só se tiver sido mudança no significado, apenas. Porque, no que toca a evolução, parece que a questão é bem mais ao contrário. Vejamos:

   "MAESTRO" vem do latim "magister" que, por sua vez, provém do advérbio "magis" (significando "mais" ou "mais que"). Na Roma Antiga, o "magister" era o que estava acima dos restantes, pelos seus conhecimentos e pelas suas habilitações. "Magister dixit" era a máxima utilizada para não se duvidar da palavra dada, por exemplo, a de um mestre ou professor. Um "magister equitum" era um chefe de cavalaria e um "magister militium" era um chefe militar.

    "MINISTRO" vem do latim "minister", termo que, por sua vez, provém do advérbio "minus" (a significar "menos" ou "menos que"). Na Roma Antiga, "minister" era o servente ou o subordinado; aquele que apenas tinha habilidades ou era jeitoso.

      A julgar pelos exemplos políticos atuais, a regressão é notória. As habilidades ministeriais de hoje são de outro tipo (que jeitosos que eles são!)

     Quero voltar aos tempos do latim, quando os 'parvos' eram sinónimos de crianças, inocentes que diziam as verdades.

2 comentários:

  1. "Que jeitosos que eles são" ou... que julgam ser!!

    Bj
    Dolores

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    1. Julgam, naturalmente!
      São-no, porque ficam durante muito tempo a sê-lo, já que parece não haver ninguém que os tire de lá para fora.
      E nós que os aguentemos!

      Bjs
      VO

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