domingo, 27 de outubro de 2013

A televisão do nosso fim de semana...

       O dia foi de sol, até que a noite veio.

       E com ela veio o lixo televisivo. Depois de uma tarde que habitualmente é ocupada com espetáculos de uma qualidade muito discutível (quer por quem apresenta quer por quem programa o alinhamento), não há praticamente nada que dê alento a quem já só tem a consciência do final de um fim de semana sempre curto e tem de se preparar para uma semana de trabalho (o que, digamos, nos tempos que correm, já não será mau de todo).
        Triste é a constatação de que um filme como Ghandi (de Richard Attenborough, com a data de 1982 e protagonizado por Ben Kingsley) passa depois da meia hora, até umas horas incomportáveis para quem tem de trabalhar no dia seguinte; que O Leitor (de Stepehn Daldrey, 2008) concorre num canal da cabo, de novo em horário impróprio para trabalhadores. Dois exemplos que gostaria de rever e que ficarão para uma próxima oportunidade.
       Do balanço televisivo noturno fica apenas o exemplo do que, apesar do aliciamento para uma pretensa fama, ainda conta com o que o ser humano possa fazer de bom e de bem: cantar e com qualidade. Um exemplo: Teófilo Sonnemberg, no "Factor X", da SIC:


       Uma interpretação e uma voz negra em boca e rosto brancos, com "At last" (de Etta James); depois, um outro tema, a pedido do público já rendido, com letra e música portuguesas no que de melhor têm ("Chuva", de Jorge Fernando).

        Hoje não houve chuva, mas a música (que a canta) embalou-me até cair nos braços de Morfeu.

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