Cerca de uma hora e meia para, em workshop, refletir sobre essa condição que nos permite construir aproximações e contribuir para a formação de cidadãos participativos e críticos.
Sob o título "Promover e gerir o diálogo em sala de aula", foi dinamizada uma sessão de sensibilização ao diálogo. A iniciativa promovida pelo Centro de Formação Júlio Resende contou com a participação de professores de vários grupos disciplinares e decorreu na Escola Secundária de Gondomar.
Um grupo de aproximada-mente trinta professores interagiu com o orientador da sessão, Tomás Magalhães Carneiro. Foi uma experiência de diálogo participado que visou os seguintes objetivos:
Um grupo de aproximada-mente trinta professores interagiu com o orientador da sessão, Tomás Magalhães Carneiro. Foi uma experiência de diálogo participado que visou os seguintes objetivos:
. reconhecer o diálogo em sala de aula como ferramenta pedagógica;
. saber promover e gerir o diálogo na sala de aula como instrumento de desenvolvimento pessoal e de cidadania;
. reconhecer o diálogo como instrumento de reflexão e participação crítica.
Partindo da consciencialização do que possam ser condicionantes, bloqueios ao diálogo, foi solicitado um enunciado que traduzisse uma verdade absoluta (que, uma vez escrita, foi partilhada: "Eu existo", alguém disse). No percurso e na procura do que melhor pudesse rebater / refutar "uma" dessas verdades ("O que é existir?" / "Existes para os que te conhecem, não para os que te desconhecem"), simulou-se e explicitou-se todo um conjunto de constrangimentos ao funcionamento do diálogo, por um lado; reconheceram-se as "invasões" ao espaço e ao tempo de quem dialoga, mesmo quando tal sucede no pretendido auxílio à interação, por outro lado; e, ainda, refletiu-se sobre alguns processos que a problematização pode ativar, trazer para a construção do diálogo, numa espécie de exercício filosófico.
Houve quem buscasse neste trabalho a solução para problemas; outros procuraram e promoveram o confronto de ideias - algumas delas partilhadas, a par de outras que pareciam não ter sentido. Houve tempo para todos se confrontarem com o que podem evitar ou moldar, de modo a viver situações mais participativas e participadas, independentemente de ter de se conduzir para um saber e um fazer que requerem maior estruturação.
Colocarmo-nos na posição e no raciocínio que outros desenvolvem é aspeto relevante na interação, pela atitude de abertura criada; encarar o exercício de argumentação como oportunidade de (co)construção de sentidos e de saberes é posição que fomenta a participação e o envolvimento; apostar na moderação de falas / discursos e assumir menos o protagonismo na transmissão são opções educativas capazes de fomentar cidadãos mais compromissivos, disponíveis para uma maior abertura e maior aceitação face à diversidade e à multiplicidade.
No tempo disponível e no momento em que surgiu, esta sessão foi um contributo positivo, uma experiência que fechou um dia de trabalho de uma forma animada e bem disposta, sem deixar de nos fazer rever nalguma situação vivida ou a (re)viver.
Partindo da consciencialização do que possam ser condicionantes, bloqueios ao diálogo, foi solicitado um enunciado que traduzisse uma verdade absoluta (que, uma vez escrita, foi partilhada: "Eu existo", alguém disse). No percurso e na procura do que melhor pudesse rebater / refutar "uma" dessas verdades ("O que é existir?" / "Existes para os que te conhecem, não para os que te desconhecem"), simulou-se e explicitou-se todo um conjunto de constrangimentos ao funcionamento do diálogo, por um lado; reconheceram-se as "invasões" ao espaço e ao tempo de quem dialoga, mesmo quando tal sucede no pretendido auxílio à interação, por outro lado; e, ainda, refletiu-se sobre alguns processos que a problematização pode ativar, trazer para a construção do diálogo, numa espécie de exercício filosófico.
Houve quem buscasse neste trabalho a solução para problemas; outros procuraram e promoveram o confronto de ideias - algumas delas partilhadas, a par de outras que pareciam não ter sentido. Houve tempo para todos se confrontarem com o que podem evitar ou moldar, de modo a viver situações mais participativas e participadas, independentemente de ter de se conduzir para um saber e um fazer que requerem maior estruturação.
Colocarmo-nos na posição e no raciocínio que outros desenvolvem é aspeto relevante na interação, pela atitude de abertura criada; encarar o exercício de argumentação como oportunidade de (co)construção de sentidos e de saberes é posição que fomenta a participação e o envolvimento; apostar na moderação de falas / discursos e assumir menos o protagonismo na transmissão são opções educativas capazes de fomentar cidadãos mais compromissivos, disponíveis para uma maior abertura e maior aceitação face à diversidade e à multiplicidade.
No tempo disponível e no momento em que surgiu, esta sessão foi um contributo positivo, uma experiência que fechou um dia de trabalho de uma forma animada e bem disposta, sem deixar de nos fazer rever nalguma situação vivida ou a (re)viver.
O contexto que tão bem descreves foi propício à verificação de que o diálogo que queremos desenvolver na sala de aula pode ser melhorado, em muitas situações.
ResponderEliminarPelo diálogo, mostrou-se que este nem sempre é fácil, mas é um dos principais sinais de que "todos existimos".
Um beijinho
M.
Concordo. Por isso já valeu a pena.
ResponderEliminarBeijinho.