O evento não teve direito a "red carpet". Nem foi preciso.
Era a centésima lição. Um aluno tinha prometido um bolo de chocolate para a ocasião.
À entrada na sala, um grande tabuleiro anunciava o manjar, que foi acompanhado de um copo de ice-tea e um brinde conjunto.
Bem pedi um poema, mas saíram poucos e tímidos versos, algumas simples rimas.
Comidos e bebidos, lá íamos mais animados para a coordenação e subordinação. Só que, em vez disso, se anunciou uma prenda. Quando é que a lição número cem dá lugar a prendas? Disseram os alunos que era só uma pequena lembrança e que eu não me esquecesse que era da melhor turma.
Num saco, com direito a lacinho, foi-me entregue... um Óscar!
Para disfarçar a emoção, lá fiz o que me competia: pedi desculpa por ter tropeçado no vestido; agradeci ao pai, à mãe, ao avô, à avó, à vizinha, à tia, à prima, ao gato, ao cão... E, aos meus fãs e ao vivo, um abraço.
Com a fotografia da praxe, para memória futura, lá se foi a matéria... e ficou o afeto e a diversão.
Sumário: Comemoração da centésima lição, com coordenação de atividades e subordinação ao espírito da festividade (se vier a inspeção, está registada a matéria prevista e planificada). O resto fica no coração.
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