Depois de um sábado a cantar "Grândola Vila Morena", o país acorda com o balanço dessa chamada de atenção massiva ao governo deste país.
Muitas vozes, muita gente em muitas localidades.
Muita saturação, muita desilusão, muita descrença e falta de confiança no que está a ser feito, para não falar no desalento que é ver sempre os mesmos a pagar por uma crise de que não são nem foram responsáveis.
Entre o canto do desespero, entre as ondas de revolta e os sentimentos de injustiça, entre os cartazes de protesto e de indignação, tudo parece valer para mostrar o cartão vermelho, bem escarlate, a quem governa e desgoverna já sem crédito.
Entre o canto do desespero, entre as ondas de revolta e os sentimentos de injustiça, entre os cartazes de protesto e de indignação, tudo parece valer para mostrar o cartão vermelho, bem escarlate, a quem governa e desgoverna já sem crédito.
Nem a língua escapa. E a instabilidade é tanta que nem as melhores seleções se cumprem: é caso das preposições junto de alguns verbos.
Pormenor de uma foto
que circula no Facebook,
na página BIG LOL
Por mais que se saiba que se deve preferir uma coisa "A" outra, insiste-se numa lógica comparativa que subjaz ao discurso das preferências e que vulgar e frequentemente se associa mais à sequência "DO QUE". Contudo, uma coisa é GOSTAR MAIS DE X DO QUE DE Y; outra, é PREFERIR X A Y.
Por mim, e no que a comida diz respeito, PREFIRO COELHO NO ESPETO A LASANHA DE QUALQUER ESPÉCIE (com carne de vaca, de porco ou de cavalo).
E quanto a burros, convivo bem com eles, desde que não estejam no governo (porque, quanto os que neste figuram, já não há cenouras que os queiram).
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